12 Oct
12Oct

Hélder Menor


Em Yuhng, o seu primeiro registo, os Toulouse chegam-nos com um som cativante. Numa aura de reverb, com uma bateria à Stephen Morris, os Toulouse atingem-nos com riffs dançantes, teclados estridentes e momentos melódicos únicos. "Parhelia" abre o disco com um oceano de delays, e "Dwaal", a primeira “canção” é talvez a mais orelhuda do disco. Sabe sempre bem ouvir os radio-hits no princípio dos discos. Em "Battery", por exemplo, nota-se uma clara influência de Beach Boys (será que alguém acredita mesmo que isto é uma coisa má?). A este paraíso melódico segue-se "Toten", um dos momentos mais intensos do disco. Não é possível ficar indiferente à urgência das vozes e ao embalo das guitarras. "Sonder", a última e mais longa canção do disco podia perfeitamente ser a banda sonora de uma aventura épica passada nos tempos modernos. É pela composição e pela textura que esta faixa se destaca, e deixa-nos com uma experiência sónica que só peca por ser demasiado curta. Estas oito faixas deixaram-me cheio de vontade para saber que mais os Toulouse tem para oferecer, e de, assim que possível apanhá-los ao vivo.

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