14 Dec
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Glass Eyed Momma assumem-se como uma instituição rock séria e uma força a ser reconhecida com o seu mais recente disco de estreia homónimo que começa logo com o explosivo "Dead Rats" que é um autêntico espirro de blues-rock bem à moda americana, repleto de fuzz, decadência provocativa e half-stepped grunge nos bpm, para se atreverem a congelar todas estas influências com um espírito evocativo e antêmico, lembrando grupos como King Gizzard and The Lizard Wizard, Blue Cult Oyster ou Black Keys, embora se leia no Press Release influências de Melvins, mais tipicamente hardcord-punk, Beatles, mais convenientemente pop, ou Red Hot Chilli Peppers, de onde possivelmente extraem uma essência de sensualidade resplandecente nas canções deste conjunto nortenho.



 Para voltarmos a ouvir Glass Eyed Momma é importante percebermos onde estão contextualmente inseridos, numa cena artística Bracarense que tem levantado alguns nomes interessantes nos últimos tempos e que volta a dar-nos um ar da sua graça, mostrando-nos em Glass Eyed Momma um forte gosto por psicadelismo ácido com contornos experimentais e rugidos sónicos que marcam estas 9 canções, prometendo ao vivo serem tudo aquilo que precisamos em concertos rock e que após atuações em festivais como Itenerance Fest e Souto Rock, querem ser ainda mais selvagens e garageiros nestas suas performances.


O disco é gravado por Zé Ferreira na NICE Studios e misturado e masterizado pelo próprio Luís Fernandes. A canção "Bob Head" é mixada e masterizada por Zé Ferreira.


"Glass Eyed Momma" encontra-se disponível em todas as plataformas digitais.

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