Luís Teixeira

Luís Daniel D'ceita D'alva Teixeira cresceu praticamente à volta de 7 inches, não fosse o seu pai um religioso fanático que por acaso fazia um percurso interessante até à sua creche, pelo caminho havia uma loja de discos deveras interessante entre o jardim da Casa Mora e a Biblioteca Municipal.

O Primeiro que ouviu, de Velvet Underground aos 4 anos de idade, mostrou ser um autêntico moldador de personalidade. Percorrendo sempre os caminhos mais inconvencionais a nível estético, oratório e mesmo a nível familiar, Luís foi deambulando entre o Shoegaze e o Pós-Punk, este primeiro ainda mais urgente que o segundo. Usa não só Velvet Underground como também Sonic Youth e My Bloody Valentine como motores geracionais para conseguir transitar de movimento cultural em movimento cultural - Do Avant Garde ao Glam, do Noise-Rock ao Chamber Pop, do Shoegaze a Madchester, do lo-fi ao Folk... Passou tanto tempo a ouvir discos clássicos que nos tempos que correm só consegue mesmo ouvir as novas bandas influenciadas por estes géneros.

Ignora qualquer meio de comunicação, não gosta de sair de casa. Para além de entusiasta de música também ele mesmo a faz sobre o Pseudónimo de Genes, obtendo resultados bastantes positivos com o seu último lançamento, "Pessoas", editado em Junho de 2017.

O que mais ouvimos Luís dizer é: "Já estou a ficar velho para isto", vindo de um adolescente de 20 anos com um mundo inteiro para explorar, sonhos por realizar e algo grande a provar-se a si mesmo.