26 Mar
26Mar


Nova semana, novo nome que irei vos dar a conhecer. Desta vez voltamos para os Estados Unidos e fazemos uma viagem ate à cidade de Nova Iorque, cidade mundial e carregada de talento onde mora uma banda 100% punk rock feminino, falo das Sloppy Jane. Banda liderada pela vocalista e guitarrista Haley Dahl juntamente com Sara Cath, Kathleen Adams and Vyvyan são das coisas mais refrescantes e rebeldes que andam a abalar o mundo underground nova iorquino  e não só neste últimos tempos. Contam com 4 projetos lançados para o mundo ouvir, são eles o Tottaly Limbless e Burger Radio lançados ambos em 2014, Sure Stuff em 2015 e agora recentemente lançaram o seu primeiro disco de longa duração com o nome de "Willow". Ao longo destes trabalhos destas miudas irreverentes somos presentados com a voz indisciplinada da Haley a entoar cânticos pseudo enraivecidos mas que chegam a intimidar de certo modo o ouvinte e que por vezes decide envergar uma voz mais melódica e calma do que o habitual, somos seguidos por linhas de baixo intensas acompanhadas pela típica percussão a que estamos acostumados no mundo da musica punk. Isto é o punk rock espremido ao máximo como se de uma laranja se tratasse, não é daquele em que ouvimos constantemente o mesmo durante todas as faixas, cada musica deste quarteto é diferente com a sua própria identidade e o seu tema bastante bizarro. Em 2017 tocaram no SXSW e habitualmente os concertos destas meninas é dos acontecimentos mais selvagens que por aí acontecem, por onde passam podem crer que alguém sairá magoado, pode surgir de tudo, até a uma Haley a atuar sem qualquer tipo de vestuário, chocado? não devia porque Sloppy Jane é isto mesmo, o puro "i don't give a single fuck" na industria musical a mostrarem todo o poderio feminino possível. Este novo disco apresenta uma maturidade na sonoridade da banda e conta a história de uma aventura onde "Willow" é uma rapariga que vivia num bar de strip em Inglewood que fugiu em direção ao deserto para combater com um leão. Não a história não é só isto, claro que tem continuação mas o vosso trabalho aqui não é só ler, é também ouvir portanto é o que vocês vão fazer caso queiram saber o desenrolar desta aventura demasiado excêntrica.



SURFISTA DE CAMPO

Texto: Valley Rosário

Conceito: Luís Teixeira/Valley Rosário

Design: Luís Teixeira

Scanner Ortográfico: Luís Teixeira/Catarina Soares

®Indieota 2018

Comentários
* O e-mail não será publicado no site.